Lote 97
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Arte popular

Artur Pereira - Onça - Madeira entalhada - 28 x 17 x 25 cm - Artur Pereira (Cachoeira do Brumado MG 1920 - idem 2003). Escultor. Nascido em um pequeno distrito do município de Mariana, tem sete irmãos (Dorvalina, Amélia, Maria, Lucília, Geraldo, Abelardo e Rosalina)¹. Suas lembranças são de uma infância difícil: começa ainda criança a trabalhar com o pai e pouco frequenta a escola. O pai, lavrador e vendedor ambulante de panelas de pedra sabão, morre quando Artur Pereira tem entre 15 e 18 anos. A mãe é costureira e trabalha em casa. Quando rapaz, faz pequenos bichos de barro para presépios, os quais, segundo diz, muito agradam às moças do arraial².Durante a vida, exerce as atividades de lenhador, carvoeiro e, mais tarde, pedreiro e carpinteiro, além de trabalhar na lavoura na época de roça, plantando milho, feijão e arroz. Casa-se com Juvenil dos Reis Pereira, conhecida como dona Fiota. Eles têm cinco filhos. Enquanto mora em um rancho longe da cidade, na época em que trabalha como lenhador, produz gamelas de madeira e, certa vez, esculpe em cedro uma gata que vive com ele. Apesar dos elogios, Artur Pereira deixa de lado a escultura e volta a ela apenas na década de 1960, quando se fixa novamente em Cachoeira do Brumado, depois de aproximadamente 20 anos passados na mata picando lenha e voltando à vila natal no período das chuvas³.Sempre em cedro, passa a esculpir animais isolados, como boi, onça, cachorro e leão. As peças são pintadas com a tinta que houvesse e as partes do corpo, como membros e patas, são coladas. Em 1968, realiza suas primeiras esculturas de mais de uma figura. Trata-se de conjuntos de animais que, por vezes, incluem também homens, talhados em uma só peça de madeira. Seu primeiro conjunto é uma caçada; o segundo um presépio. Em 1971, vence um concurso de presépios promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto. Suas peças passam a ter maior projeção, sendo vendidas em galerias de diferentes cidades do país. É nesse período que começa a ganhar algum dinheiro com suas esculturas e passa a dedicar-se exclusivamente a isso.Sua obra é admirada e acompanhada por marchands e artistas, como Amilcar de Castro (1920-2002), Paulo Vasconcellos (1932-2010), César Aché (1953) e Renato Madureira (1960). Em 1989, Artur Pereira tem individual no Espaço Cultural Companhia Vale do Rio Doce, no Rio de Janeiro. Suas peças são apresentadas em coletivas como Brésil, Arts Populaires (Paris, 1987) e Mostra do Redescobrimento (na Fundação Bienal de São Paulo, 2000). Em 2009, o Instituto Moreira Salles faz uma retrospectiva de sua obra, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Peça

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Tipo: Arte popular

Artur Pereira - Onça - Madeira entalhada - 28 x 17 x 25 cm - Artur Pereira (Cachoeira do Brumado MG 1920 - idem 2003). Escultor. Nascido em um pequeno distrito do município de Mariana, tem sete irmãos (Dorvalina, Amélia, Maria, Lucília, Geraldo, Abelardo e Rosalina)¹. Suas lembranças são de uma infância difícil: começa ainda criança a trabalhar com o pai e pouco frequenta a escola. O pai, lavrador e vendedor ambulante de panelas de pedra sabão, morre quando Artur Pereira tem entre 15 e 18 anos. A mãe é costureira e trabalha em casa. Quando rapaz, faz pequenos bichos de barro para presépios, os quais, segundo diz, muito agradam às moças do arraial².Durante a vida, exerce as atividades de lenhador, carvoeiro e, mais tarde, pedreiro e carpinteiro, além de trabalhar na lavoura na época de roça, plantando milho, feijão e arroz. Casa-se com Juvenil dos Reis Pereira, conhecida como dona Fiota. Eles têm cinco filhos. Enquanto mora em um rancho longe da cidade, na época em que trabalha como lenhador, produz gamelas de madeira e, certa vez, esculpe em cedro uma gata que vive com ele. Apesar dos elogios, Artur Pereira deixa de lado a escultura e volta a ela apenas na década de 1960, quando se fixa novamente em Cachoeira do Brumado, depois de aproximadamente 20 anos passados na mata picando lenha e voltando à vila natal no período das chuvas³.Sempre em cedro, passa a esculpir animais isolados, como boi, onça, cachorro e leão. As peças são pintadas com a tinta que houvesse e as partes do corpo, como membros e patas, são coladas. Em 1968, realiza suas primeiras esculturas de mais de uma figura. Trata-se de conjuntos de animais que, por vezes, incluem também homens, talhados em uma só peça de madeira. Seu primeiro conjunto é uma caçada; o segundo um presépio. Em 1971, vence um concurso de presépios promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto. Suas peças passam a ter maior projeção, sendo vendidas em galerias de diferentes cidades do país. É nesse período que começa a ganhar algum dinheiro com suas esculturas e passa a dedicar-se exclusivamente a isso.Sua obra é admirada e acompanhada por marchands e artistas, como Amilcar de Castro (1920-2002), Paulo Vasconcellos (1932-2010), César Aché (1953) e Renato Madureira (1960). Em 1989, Artur Pereira tem individual no Espaço Cultural Companhia Vale do Rio Doce, no Rio de Janeiro. Suas peças são apresentadas em coletivas como Brésil, Arts Populaires (Paris, 1987) e Mostra do Redescobrimento (na Fundação Bienal de São Paulo, 2000). Em 2009, o Instituto Moreira Salles faz uma retrospectiva de sua obra, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Informações

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    • Lote Vendido
Termos e Condições
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Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de São Paulo. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados.